Introspecção
Deixa senhor, cantar a caridade!
Despeja neste rosto encanecido de vergonha omissa
A benção da sublime humildade
Do amor e da bondade inteiriça.
Mas permissão de há muito já é dada
A venda iníqua é que ínfima tapara
A vista jovem enganada e já cansada
De olhar e não amar ao ser que a solicitara.
Perdoa-me senhor!
É esta ignorância que ainda se faz presente
Faz negar a um irmão o meu amor.
Ó Pai amado, ilumina minha mente
Mas pare! Pense, criatura inteligente!
O perdão do Pai é sempre pronto a ser dado
A culpa é nada mais que o apelo de tua mente
A não negar o amor que há de ser doado
Agora vá! Trabalhe, sorria!
Não lamente os dias de tua desventura
Dê aos corações desconsolados a alegria
Só assim ascenderás à vida pura.
23 a 27 de Outubro de 2000
Eu aposto na alternativa de um diálogo com minha consciência, consequentemente aposto em um diálogo com Deus tb.
ResponderExcluirMas penso que tb pode ser um diálogo entre alguém(s) que precisa falar e outro (s) que precisam ouvir.
Pelo caminhar, tenho observado e aprendido que por tras de uma expressão de culpa ou humildade induzida, há um narcisista, ainda que essa seja apenas uma defesa. O narcisismo tras uma questão com a auto-estima.
ResponderExcluirMas nos importam as dificuldades quanto a isso nesse momento? Não! O que importa é, quais são as possibilidades. O como integrar tudo o que faz parte de cada um de nós que em algum momento foi "desintegrado". E assim... Contatarmos o self verdadeiro...